Novos insumos proteicos para ração de Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) a partir de resíduos agroindustriais processados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: RAFAEL, Ramires Eloise Queiroz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42332
Resumo: A tilápia foi a quarta espécie de peixe mais produzida no Brasil e mundo em 2016, em 2018 atingiu 311,5 mil toneladas no Brasil. Ração é o insumo mais oneroso na aquicultura, podendo chegar a 70% da produção total e o crescimento expressivo no preço dos ingredientes tradicionais torna imprescindível a busca por alternativas mais viáveis. Subprodutos do camarão podem corresponder a 50% de seu peso total, tornando importante seu aproveitamento, bem como subprodutos das culturas de cacau e mamona, estes podem ser aptos para o consumo animal através da fermentação em estado sólido. Este trabalho desenvolveu e testou in vitro dois novos ingredientes para elaboração de ração para tilápia do Nilo, M30 e C30, utilizando o Farelo de Soja como controle. O M30 obteve 54,5% de Proteína Bruta (PB) e o C30 45,6%, resultados semelhantes ao controle (46,7%). Os dois novos ingredientes possuíram valores melhores, para exigência nutricional da tilápia do Nilo, de aminoácidos e ácidos graxos do que o farelo soja. Os resultados de inibição não se demonstraram eficientes para detecção de toxidade e a inibição enzimática demonstrou que os novos ingredientes podem ser utilizados em rações, sem causar danos fisiológicos aos peixes. Deste modo, considerou-se que os novos ingredientes são aptos a utilização em dietas de tilápias, porém, para melhor utilização mais estudos devem ser realizados, como digestibilidade e desempenho de crescimento.