Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Natália Cybelle Lima |
Orientador(a): |
LIMA FILHO, José Luiz de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25258
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Resumo: |
A necessidade atual em descentralizar testes analíticos vem estimulando largamente pesquisas no desenvolvimento de biossensores nos mais diversos campos estratégicos, como nas ciências forenses, tornando-se um dos setores que crescem mais rápido no mundo. Pelo fato de que as técnicas rotineiramente usadas como testes de triagem em perícias criminais exibem inespecificidade, além da exigência de testes mais complexos para confirmar a detecção de uma molécula de interesse, a construção de tecnologias simples e portáteis, como os biossensores, torna-se crucial para a suplantação dessas dificuldades. O presente trabalho tem como objetivo desenvolver biossensores como modelos de testes confirmatórios para as ciências forenses. Dispositivos eletroquímicos e holográficos foram desenvolvidos para a detecção de moléculas de interesse forense, como sequências de DNA e cocaína. Além desses estudos, o uso de marcadores moleculares de identificação humana em casos de crimes foi analisado quanto a sua aplicabilidade como biorreceptores e como fonte de dados sociodemográficos relativos a crimes violentos. Pelos resultados apresentados, os biossensores foram sensíveis à presença de DNA, sendo capaz de detectá-lo mesmo em condições adversas, bem como à presença de cocaína, em que os correspondentes sistemas apresentaram um limite de detecção de 3,09 nM e 5,69mM, respectivamente. Além disso, os dados fornecidos pelas análises de casos de crime de estupro e de morte violenta atrelados ao uso de marcadores moleculares foram capazes de traçar um perfil sociodemográfico de vítimas acometidas por crimes violentos no Brasil, o que contribui para uma análise epidemiológica da criminalidade em escala global. Desse modo, o uso de biossensores atrelados a marcadores moleculares poderá contribuir como um rápido e efetivo método analítico em laboratórios forenses. |