Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Hudson Felipe Peres da |
Orientador(a): |
PERRUSI, Artur Fragoso de Albuquerque |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Sociologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34432
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Resumo: |
Nunca antes esteve a felicidade tão em voga, a ponto da ciência torná-la objeto de estudo. Analisa-se suas relações com o mundo do trabalho, com os cuidados da saúde, da importância para a educação ou das relações com a política, sem falar no apelo que exerce para o consumo de serviços e produtos, de modo que é evidente o peso que ela assume nos modos de vida contemporâneos. A felicidade já é juridicamente reconhecida como um direito e é um conceito incorporado à noção de cidadania, enquanto culturalmente constitui quase um dever ético. Dentro desse panorama, a recém-nascida psicologia positiva desperta interesse em virtude do seu aparente uso instrumental da felicidade e valorização do indivíduo. De modo geral, tem-se a impressão que nos últimos tempos a saída passa pelo abandono das utopias coletivas em favor das teodiceias individuais. O objetivo deste trabalho é tentar formular uma possível abordagem da felicidade pensada como categoria sociológica, a partir da apreciação da concepção de felicidade segundo a psicologia positiva, que faz parte das práticas terapêuticas modernas, com o objetivo da promoção do bem-estar individual, que surgem nas últimas décadas, ao passo que a modernidade avança e em meio a ideologia individualista. Tendo como mote a relação com a hegemonia da ideologia individualista, posta em marcha com a adoção do projeto moderno, partimos da hipótese de que a psicologia positiva, mais que uma virada epistêmica, mantém uma forte relação com as transformações na estrutura psíquica dos atores sociais acionadas pelas mudanças socioculturais e as mudanças sociopolíticas que ocorreram ao longo do avanço da modernidade, encontrando um terreno fértil cultivado pelo individualismo. |