Influência de polimorfismos dos genes SMAD7 e SMURF1 na ocorrência de úlceras maleolares em pacientes com anemia falciforme
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Genetica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19527 |
Resumo: | As úlceras maleolares (UMs) são manifestações cutâneas frequentes na anemia falciforme (AF). Cursam com alta taxa de recorrência, retardo na cicatrização e maior probabilidade de tornarem-se crônicas. Os mecanismos desencadeantes envolvem episódios hemolíticos e vaso-oclusivos, e mais recentemente, foram apontados polimorfismos em genes regulatórios da via do TGF-β como contribuintes deste processo. Polimorfismos nos genes que regulam esta via mostram-se alvos moleculares promissores na elucidação da fisiopatologia das UMs. Com isso, nosso objetivo foi investigar a relação de polimorfismos nos genes SMAD7 e SMURF1 na ocorrência de UMs em pacientes com AF. O estudo foi realizado em duas coortes independentes, composta por 331 pacientes de Pernambuco (131 com UM e 200 sem UM) e 197 pacientes do estado do Rio de Janeiro (108 com UM e 89 sem UM). As genotipagens dos polimorfismos SMAD7 C>T (rs736839) e SMURF1 C>G) (rs219825) foram realizadas por PCR em tempo real. Empregando o modelo de análise recessivo, foi encontrada associação entre os homozigotos variantes (TT; GG) e a maior ocorrência de UM nos pacientes das duas coortes avaliadas, para SMAD7 e SMURF1 em Pernambuco (P=0.001 e P=0.050) e Rio de Janeiro (P=0.029 e P=0.006). Ademais, avaliando a coorte de Pernambuco os pacientes com genótipo TT apresentaram uma maior taxa de desenvolvimento das UMs (70%) em relação aos com genótipos CC + CT (45%) (P<0,0001) para a SMAD7, e os pacientes com genótipo GG para SMURF1 apresentaram uma maior taxa de desenvolvimento das UMs (65%) em relação aos genótipos CC+CG (46%) (P=0.009). Sumariamente, nossos resultados mostram que os polimorfismos estudados estão envolvidos na ocorrência das UMs nas coortes de pacientes com anemia falciforme, mostrando-se como potenciais moduladores fenotípicos na doença falciforme. |