Retenção do aprendizado do uso de inalador dosimetrado com espaçador artesanal trinta dias após orientação sistemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: SANTOS, Maria da Conceição Luna dos
Orientador(a): RIZZO, José Ângelo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1628
Resumo: A asma é um importante problema de saúde pública mundial, acometendo indivíduos de todas as idades e raças, em todos os países. Trata-se de uma doença inflamatória crônica, que quando não controlada, pode trazer importantes limitações à vida cotidiana ou até mesmo ser fatal. A via inalatória é a principal forma de administração de medicamentos para o tratamento da asma, seja preventivo, seja no resgate das crises, sendo os corticóides e os broncodilatadores as principais classes de drogas utilizadas. Esta dissertação foi composta por duas partes; no artigo de revisão foram abordados aspectos relacionados à inaloterapia tais como as propriedades farmacológicas das drogas, a importância da via inalatória na administração de medicamentos diretamente nas vias aéreas para o tratamento da asma, os mecanismos de deposição dos aerossóis, processo de geração das partículas nos diversos dispositivos inalatórios, a relação da inaloterapia e a asma e a importância dos inaladores, sobretudo os espaçadores artesanais não valvulados (EANV). No artigo original foi realizado um estudo de intervenção, do tipo antes e depois, com 137 pacientes para avaliar a eficácia de uma sessão de orientação sistemática em promover o uso correto dos inaladores dosimetrados acoplados a espaçadores artesanais não valvulados (IDs/EANV) trinta dias após essa orientação. Apesar dos EANV terem contribuído para que muitos pacientes utilizassem corretamente os IDs/EANV, 64% dos pacientes os utilizava de maneira errada, mesmo tendo demonstrado saber fazê-lo corretamente após o treinamento, 30 dias antes. Os resultados mostram que este aprendizado se perde em tempo relativamente curto e sugerem que é necessário revisar a técnica a cada consulta