Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
VASCONCELOS, Lydiane Batista de |
Orientador(a): |
GUILLEN, Isabel Cristina Martins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7880
|
Resumo: |
O presente estudo objetiva historicizar um problema, qual seja: como foi possível que Caicó passa se a ser nomeada como Cidade Carnavalesca num curto período de tempo que compreende dos anos finais da década de 80 do século passado ao ano 2009 deste século? Neste sentido, o presente trabalho busca apresentar quais foram as condições históricas de possibilidade deste deslocamento. Os festejos carnavalescos da cidade, a partir de um determinado momento da história de Caicó passam a ser apresentadas como acontecimentos espetaculares da e na história da cidade, ou pelo menos é isto que alguns discursos querem fazer crer. Buscamos, portanto, historicizar a invenção desta festa, tentando mostrar as relações de e entre poder e saber que se encontram na sua fundação. Buscando mostrar que são produtos de interesses políticos, econômicos, sociais e culturais de variadas instituições e segmentos da sociedade local, que são efeitos de relações de forças que põe em jogo e movimentam estratégias que tentam articulá-las ao nome e a imagem da própria cidade. E que para se instituírem tentam a todo custo silenciar, mascarar, embotar ou até mesmo matar aqueles que se colocam como o outro nas correlações de força com que se defrontam. Analisamos os discursos, os agentes e as instituições que disputam a produção de uma memória hegemônica sobre os festejos da cidade |