Força muscular respiratória em idosas com incontinência urinária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Maria Álvares Barbosa, Leila
Orientador(a): Wanderley Souto Ferreira Anselmo, Caroline
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9114
Resumo: Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar os valores médios da pressão inspiratória nasal (sniff) e da força muscular inspiratória (PImáx) e expiratória (PEmáx) em idosas portadoras de incontinência urinária (IU). Material e Métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal envolvendo 33 mulheres com idade igual ou superior a 60 anos, não fumantes e sem doença respiratória. As idosas foram divididas em dois grupos: portadoras de IU, alocadas no Grupo Incontinente GI (n=18); não portadoras de IU, alocadas no Grupo Controle GC (n=15). Através de um manovacuômetro digital (Globalmed@, modelo MVD300) foram verificadas a PImáx, a PEmáx e a sniff. A comparação entre os grupos foi realizada através do teste de Mann-Whitney. A associação entre as variáveis foi calculada através do coeficiente de correlação linear de Pearson (r). Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco. Resultados: Não houve diferença nas médias das pressões respiratórias máximas na faixa etária de 60-69 anos: PImáx (GI=56,55 cmH2O; GC=73,17 cmH2O; p=0,063), PEmáx (GI=79,45 cmH2O; GC=898,67 cmH2O; p=0,070) e Sniff (GI=78,09 cmH2O; GC=83,83 cmH2O; p=0,364), assim como na faixa etária de 70-80 anos: PImáx (GI=69,00 cmH2O; GC=62,11 cmH2O; p=0,559), PEmáx (GI=85,29 cmH2O; GC=71,00 cmH2O; p=0,223) e Sniff (GI=85,29 cmH2O; GC=70,22 cmH2O; p=0,064). Nas mulheres incontinentes, o tempo de IU não apresentou correlação significativa com o valor médio das pressões respiratórias máximas: PImáx (r= -0,050; p=0,844), PEmáx (r= -0,239; p=0,339) e sniff (r= -0,323; p=0,247). Conclusão: Os achados do presente estudo sugerem que a incontinência urinária parece não interferir na força muscular respiratória