Miragens, vultos e constatações no uso dos serviços do governo eletrônico: a voz dos telecentros do Recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: SANTOS, Andréa Gomes dos
Orientador(a): DORNELAS, Jairo Simão
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Administracao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17497
Resumo: A adequação comportamental e de conhecimento do governo e da sociedade à nova era da informação tem sido explorada por diversas pesquisas científicas. Tais pesquisas, tendem a analisar o uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC) na gestão em si ou no nível transformativo de desenvolvimento social. Em visão suplementar, esta pesquisa teve como ponto de partida investigar ideias pré-concebidas pelo governo a respeito do programa de inclusão digital, em específico, da implantação dos telecentros comunitários, inventariar as distorções existentes, configurando miragens sobre as práticas do governo eletrônico (e-gov), e lastrear tais impressões no olhar da comunidade e de seus vultos, para então buscar as constatações advindas das percepções desses usuários, sobre o desenrolar dessas práticas nesse ambiente. Assim, o objetivo traçado para a pesquisa consistiu, então, em resgatar a percepção dos usuários quanto à apropriação dos serviços de e-gov nos telecentros comunitários na cidade do Recife. Para alcançar o objetivo traçado, o estudo investigou tal fenômeno por meio de práticas qualitativas, via estratégia baseada em estudo de caso. O caso escolhido foi o telecentro comunitário localizado no museu interativo de ciência, Espaço Ciência, na cidade do Recife, capital de Pernambuco. Tal telecentro mostrou-se como o mais estruturado e alinhado às diretrizes que regem o funcionamento de um telecentro, quando comparado aos outros onze telecentros comunitários distribuídos nas distintas regiões político-administrativas do Recife. A incursão, em campo, valeu-se de entrevistas e da pesquisa documental. O resultado, analisado sob várias dimensões, trouxe várias constatações que, de maneira geral, evidenciaram um hiato entre as ideias pré-concebidas para o e-gov e o que de fato se percebeu sobre sua atuação, via a voz dos usuários do telecentros. Espera-se que o resultado deste estudo lance luz sobre reflexões acerca da real percepção da comunidade sobre o e-gov, e contribua na melhoria da experiência de uso dos serviços do governo eletrônico, bem como para o desenvolvimento de elementos como bem-estar social e inclusão digital.