Habitação multifamiliar como prática crítica; São Paulo, 2005-2016

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SOARES, Isabella Fernanda Alves
Orientador(a): MOREIRA, Fernando Diniz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42891
Resumo: A forma de atuação do mercado imobiliário tem acarretado em um processo de aceleramento das construções civis e contribuído para a banalização da verticalização das cidades. A produção imobiliária - marcada por um processo de massificação, repetições volumétricas, padronização espacial e de revestimentos – e a interpretação dos parâmetros construtivos para ocupação do solo, frequentemente são utilizados como premissas para justificar projetos arquitetônicos de baixa qualidade projetual. A pesquisa, portanto, buscou propostas de edifícios multifamiliares que trazem contribuições relevantes no campo da moradia e mercado imobiliário. Na cidade de São Paulo, um grupo de arquitetos sinalizam alterações dos princípios projetuais atuais ao priorizarem a construção de obras de arquitetura pensadas além dos limites dos lotes, interagindo com a cidade. Esses edifícios se caracterizam pela fuga de plantas-tipos – solução muito adotada por incorporadoras – e se reafirmam com apartamentos que variam as áreas dentro de um mesmo edifício, além da utilização de revestimentos simples e aberturas generosas que procuram valorizar o entorno no qual estão inseridos. Como consequência, outros arquitetos e agentes imobiliários têm sido estimulados a repensarem a relação dos edifícios com a cidade, gerando novas formas de atuação urbana que favorecem o bairro. Este trabalho procurou analisar essa produção arquitetônica recente em São Paulo sobre o habitar coletivamente através do olhar do arquiteto, do projeto de arquitetura e, principalmente, da relação do edifício com a cidade.