Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
LEITE, Kaliene Maria Estevão |
Orientador(a): |
MELO, Heloísa Ramos Lacerda de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Medicina Tropical
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25479
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Resumo: |
Os indivíduos com infecção pelo HIV estão em risco aumentado de desenvolver doença cardiovascular quando comparado com a população geral. Isso se deve a inflamação provocada pelo HIV, uso da terapia antirretroviral e fatores de risco tradicionais. Contudo poucos estudos observaram a ocorrência desses distúrbios na população de HIV positivos, considerada baixo risco cardiovascular e com carga viral indetectável. Deste modo o objetivo foi avaliar a associação entre os níveis dos mediadores inflamatórios com o espessamento carotídeo em pessoas vivendo com HIV, em tratamento com antirretrovirais (ITRN e ITRNN) e com baixo risco cardiovascular, além de comparar espessura mediointimal da carótida e níveis de mediadores inflamatórios entre pessoas com e sem o HIV. Para determinação do baixo risco cardiovascular, em ambos os grupos, HIV e não HIV foi utilizado cálculo através do escore de risco de Framingham. Foi realizada dosagem de marcadores inflamatórios (IFN-γ, IL-1β, IL-6, TNF-α, PCR-us, sVCAM-1 e sICAM-1) através da técnica de citometria de fluxo, assim como medidas de espessura mediointimal de carótida através de ultrassom Doppler. Entre os grupos houve diferença quando comparados os marcadores inflamatórios IFN-γ, IL-1 e TNF-α. Observa-se um maior nível desses marcadores no grupo sem HIV. No grupo HIV, os fatores associados à alteração da medida da espessura do complexo médio intimal de carótida foi idade e tabagismo. No grupo sem o HIV a idade, maior nível de colesterol total e LDL se mostraram associados ao aumento da espessura da carótida.A partir do cálculo de P75, na análise multivariada nos pacientes HIV, houve associação significativa entre níveis de TNF-α e IL1-βà uma maior chance de aterosclerose. Dessa forma, conclui-se que ambos os grupos apresentam risco semelhante de desenvolver doença cardiovascular. Alerta-se a importância do controle da carga viral nos pacientes HIV positivos somado à manutenção de parâmetros de risco cardiovascular sob controle, tais como tabagismo, diabetes, hipertensão e dislipidemia, assim como realização de exame de imagem na população HIV positiva com idade≥ 40. |