Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Ewelyn Cintya Felipe dos |
Orientador(a): |
SOARES, Luiz Alberto Lira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55257
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Resumo: |
Eugenia uniflora L. e Cinnamomum verum J. Presl., são espécies ricas em flavonoides, amplamente utilizadas na medicina tradicional, que precisam ter sua qualidade e estabilidade atestadas para que estas e seus produtos sejam utilizados de forma segura e eficaz. Uma ferramenta útil na avaliação da estabilidade são os métodos indicativos de estabilidade, assim, o objetivo deste estudo foi desenvolver e validar métodos indicativos de estabilidade de flavonoides nas matrizes vegetais de E. uniflora e C. verum. As espécies foram coletadas, identificas e caracterizadas, e técnicas estatísticas foram utilizadas na análise das melhores condições de extração. Foram obtidos extratos secos por aspersão (ESA), que foram caracterizados por cromatografia em camada delgada (CCD) e por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Os métodos foram validados e um estudo de degradação forçada, avaliando estresse hidrolítico ácido e básico, oxidativo, térmico e fotolítico, foi realizado nos ESA e no padrão miricitrina, para avaliar a capacidade indicativa de estabilidade dos métodos. As matérias primas vegetais se mostraram dentro dos limites de qualidade e as melhores condições de extração foram 5% de relação droga:solvente e etanol 80% como solvente extrator. A análise por CCD indicou 8 e 6 bandas características de flavonoides nos ESA de E. uniflora e de C. verum, respectivamente. A análise por CLAE revelou 4 flavonoides no ESA de E. uniflora, dentre eles a miricitrina (2,92 ± 0,02 g%), e 5 flavonoides na matéria prima de C. verum, dentre eles a rutina (0,070 ± 0,001 g%), que apresentou teor de 0,634 ± 0,001 g% no ESA. A degradação forçada do ESA de E. uniflora indicou maior sensibilidade da miricitrina nas condições de hidrólise, o mesmo foi observado para o padrão, porém este foi degradado mais intensamente em todas as condições, indicando que o composto isolado é mais sensível a degradação. A degradação forçada do ESA de C. verum indicou maior sensibilidade da rutina ao estresse hidrolítico, sendo mais estável nas outras condições. Os métodos foram validados com êxito, em conformidade com a legislação vigente (RDC 166/2017), demonstrando seletividade adequada aos flavonoides rutina e miricitrina, mesmo em meio a possíveis produtos de degradação. Conclui-se que os métodos validados podem ser utilizados como indicativos da estabilidade da miricitrina e da rutina nas matrizes vegetais de E. uniflora e C. verum, respectivamente. |