Sentidos de velhice e de envelhecimento por idosas e as implicações na identidade
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32628 |
Resumo: | Nesta pesquisa compreendemos os sentidos de velhice e de envelhecimento construídos por mulheres idosas e as implicações nas suas identidades. Admitindo o envelhecimento e a velhice como processos dinâmicos entendemos que as representações sociais destes construtos se modificam no tempo e alteram a realidade pelas novas demandas sociais com reflexo nas identidades. Defendemos que não existe uma única identidade de ser velho, pois é no contexto sociocultural das histórias de vida que vai sendo tecida a identidade na velhice. A Teoria das Representações Sociais e a Teoria da Identidade Social subsidiaram a compreensão de que os processos identitários são construídos nas relações intra/intergrupos e na variedade de sentidos atribuídos aos objetos de pesquisa pelos marcadores sociais e pelas experiências dos sujeitos. Na pesquisa empírica, envolvemos dois grupos: um com 60 participantes de 60 anos ou mais e outro com 61 participantes com idade entre 19-59 anos. O método seguiu duas etapas: a aplicação, para os dois grupos de um questionário de associação livre de palavras, seguido da hierarquização de seis frases curtas e incompletas relativas à velhice; e realização de entrevistas narrativas, apenas com idosas. Na análise o apoio do software Iramuteq e a análise de conteúdo de Bardin. Nos resultados identificamos sentidos de naturalização do envelhecimento objetivados no corpo e na certeza da finitude; os medos do envelhecimento com ancoragem simbólica em atitudes de enfrentamento destes medos; e o cuidado de si que ressignifica a própria existência com prazer, aprendizagens e liberdade. As idosas se movimentam para criar, pensar, ousar, transgredir e desejar assumindo-se como sujeito social cidadã, pois o envelhecimento do corpo é secundário. Nas narrativas evidenciamos a articulação da velhice à questão de gênero imbricada à identidade e à liberdade, na postura resiliente diante da vida. |