Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Delana Viegas Galindo, Fabiana |
Orientador(a): |
da Piedade Moreira de Sá, Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7735
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Resumo: |
Nesse trabalho, partimos da hipótese de que não só no gênero romanesco podemos detectar a polifonia, mas também em outros gêneros discursivos; no gênero crônica, por exemplo, objeto de nossa pesquisa, é possível identificar a ocorrência desse fenômeno. O nosso objetivo no presente trabalho é analisar as crônicas de Lima Barreto publicadas em revistas e jornais do início do século XX, observando de que forma se revela a polifonia nesses textos, ou seja, as várias vozes que se deixam entrever no discurso do cronista e os mecanismos lingüísticos utilizados por ele para o surgimento dessas vozes. Optamos por esse gênero literário, especificamente de Lima Barreto, não só pelo valor documental e histórico desses textos que revelam fatos sociais e históricos do Brasil da Primeira República, mas principalmente por essas crônicas nunca terem sido objeto de estudo e da análise dos críticos, que sempre priorizaram os romances desse escritor não conferindo às crônicas seu valor e importância merecidos. Para o desenvolvimento dessa pesquisa, adotamos o conceito de Bakhtin (2004; 2005) e Ducrot (1987) no que diz respeito à polifonia, como também os estudos de Cândido (1992), Sá (2002) e outros autores sobre o gênero crônica. Analisamos um corpus de vinte e cinco crônicas, e chegamos à conclusão de que a polifonia é um fenômeno recorrente na maioria das crônicas barretianas, no entanto, salientamos que nesse tipo de gênero ela não se manifesta de forma intensa como assim verificou Bakhtin nos romances de Dostoiévski |