Produção de geopolímeros porosos para isolamento térmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: SANTOS, Maria Natali Gomes dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil e Ambiental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55205
Resumo: O uso de geopolímeros porosos é uma tecnologia promissora para diversas aplicações, uma vez que apresenta estrutura inorgânica que resiste à queima, baixa densidade e baixa condutividade térmica. Contudo, a influência da relação SiO2/Al2O3 no aspecto das espumas geopoliméricas ainda não foi estudada com o percentual de agente espumante na produção de geopolímeros porosos, uma vez que comumente é utilizado um surfactante comercial para melhor distribuição dos poros. Nesta pesquisa, geopolímeros porosos foram produzidos utilizando metacaulim, NaOH e H2O2 como agente espumante, e submetidos a ensaios mecânicos, infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR) e Tomografia 3D, a fim de avaliar a influência da razão molar SiO2/Al2O3 e do percentual de H2O2 em suas propriedades. Os resultados mostram que a razão molar influencia diretamente as propriedades físicas do geopolímero poroso, assim como o aspecto e distribuição de seus poros. Os geopolímeros produzidos com razão SiO2/Al2O3 = 2,5 obtiveram os melhores resultados quanto a densidade, absorção de água e porosidade, aliado ao percentual de H2O2 de 6%. Este geopolímero, com densidade de 449,83 kg/m3, quando colocado em contato com uma placa metálica a 120°C por 27 minutos apresentou 33°C na superfície de medição, sugerindo uso promissor como material para isolamento térmico. Os resultados obtidos sugerem que o uso de metassilicato como fonte complementar de sílica tenha contribuído para o mecanismo estabilizador dos poros, dispensando a utilização de aditivos usados em trabalhos descritos na literatura.