Custos da assistência obstétrica hospitalar de alto risco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: ARCOVERDE, Kassia Cristina Cavalcanti
Orientador(a): LIMA, Rafael Coutinho Costa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saude
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41766
Resumo: A análise dos custos do internamento oferece informações a gestão acerca da realidade da instituição, que subsidiará as medidas de controle de custos e o melhor uso dos seus recursos. Este trabalho objetiva investigar o perfil e apurar os custos da assistência obstétrica hospitalar de gestantes de alto risco em hospital- maternidade de referência de Pernambuco. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, confrontando os custos incorridos com os repasses do SUS. Como método utilizou-se o estudo de caso e a coleta de dados realizada a partir de documentos disponibilizados em instituições públicas. As gestantes se concentraram na faixa etária entre 26 a 39 anos, 48,4% buscaram assistência espontaneamente e um terço foi classificada sem risco obstétrico. O parto respondeu por 64,1% das internações, os principais problemas que motivaram o internamento foram síndrome hipertensiva da gravidez (45,7%), trabalho de parto prematuro (12,5%) e infecções (7,2%), para mais da metade o tempo de permanência foi acima de 04 dias. Os custos diretos R$ 24.616.692,88 representaram 82,2% dos custos totais da assistência obstétrica hospitalar (R$ 29.943.073,19), enquanto os indiretos 4,0%, o principal item de custo foi o pessoal 63,5% dos custos totais. Os resultados revelaram dificuldades de financiamento em um hospital da rede pública, onde a receita não cobre os seus custos.