Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Maria Ribeiro de Vasconcelos, Celia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9482
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O excesso de peso e sua associação às outras doenças crônicas não transmissíveis representam, na atualidade, um problema de saúde pública de magnitude considerável. O conhecimento do estado nutricional e das condições de saúde dos idosos possibilita a detecção de riscos e agravos à saúde desses indivíduos, sendo de grande utilidade na estruturação de estratégias de intervenção ajustadas aos mais velhos. OBJETIVO: Determinar a prevalência de excesso de peso em idosos assistidos em Unidade Gerontogeriátrica e sua associação com variáveis sociodemográficas, condições de saúde saúde autopercebida, hipertensão arterial (HAS), diabetes mellitus (DM) entre outras comorbidades , imagem corporal autopercebida e comportamentos adotados. MÉTODO: Estudo de corte transversal quantitativo. A amostra correspondeu a 214 idosos de ambos os sexos, selecionados aleatoriamente, cadastrados entre janeiro de 2004 e agosto de 2009. Para coleta dos dados, utilizou-se um roteiro de entrevista estruturado com questões fechadas e semiabertas. O diagnóstico de excesso de peso foi definido pelo Índice de Massa Corporal (IMC) 27 Kg/m2 (Lipschitz). Os dados foram processados e analisados mediante programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Windows, versão 18.0. Foi realizada análise bivariada, objetivando-se identificar possíveis associações das variáveis de interesse à variável binária excesso de peso (sim ou não) , usando-se o teste Qui-Quadrado de independência de Pearson e, quando necessário, o teste exato de Fisher. Foi adotado como critério para a rejeição da hipótese nula o nível de significância de 5%. RESULTADOS: A condição de excesso de peso na amostra correspondeu a 50%. Entre os idosos analisados foram prevalentes: o sexo feminino (80,8%); idosos na faixa etária entre 70 e 79 anos (47,7%), com até quatro anos de estudo (49,1%), casados (48,6%); idosos que coabitavam em companhia de outras pessoas (45,8%); renda de até 01 salário mínimo (57,5%) e 63,1% referiram contribuir totalmente para o sustento da casa. Quanto à percepção da imagem corporal, 69,6% estavam insatisfeitos. Destes, 57,5% estavam insatisfeitos pelo excesso de peso, situação ainda mais crítica entre as mulheres, para as quais o percentual de insatisfação correspondeu a 61,3%. Em relação à saúde autopercebida, 52,3% consideraram a própria saúde regular , julgamento predominante entre as mulheres (54,9%). Quando questionados para comparar sua saúde com a de outra pessoa da sua idade, 83,6% consideraram a própria saúde melhor. Essa situação foi também mais prevalente entre as mulheres (83,8%). Houve significância estatística na associação entre excesso de peso e as seguintes variáveis independentes: imagem corporal autopercebida (p = 0,000); HAS e DM (p = 0.01). CONCLUSÃO: A elevada prevalência de excesso de peso e a insatisfação com a imagem corporal requer monitoramento do estado nutricional, com vistas à adoção de medidas de intervenções adequadas às necessidades da clientela idosa assistida |