Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Coelho Moura, Debora |
Orientador(a): |
Peter Schlindwein, Clemens |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/511
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Resumo: |
Os Apiformes constituem um grupo monofilético que desenvolveram numerosas relações com as plantas e são os principais polinizadores da Mata Ciliar do Rio São Francisco e da Caatinga. Contudo, a diversidade é pouco conhecida. Foram desenvolvidos estudos da composição de apifauna e flora associada, ao longo de um ano, nestes ambientes. A análise da composição de Euglossini mostrou que espécies comuns da Floresta Atlântica (Euglossa imperialis, E. truncata e Eulaema cingulata) também ocorrem no local de estudo, onde foram registrados 3873 indivíduos de abelhas de 137 espécies. Destas foram confirmadas várias espécies não descritas e um gênero novo. No período seco foi registrada maior riqueza de espécies (82 e 1388 indivíduos) enquanto que o período chuvoso apresentou maior abundância de indivíduos (2485e 55spp.). Estudos de caso de polinização foram realizados com Melochia tomentosa e Parkinsonia aculeata, plantas que se mostraram importantes fontes de recurso para muitas abelhas coletadas no inventário: 1) Foram estudados individuos de Melochia tomentosa (Sterculiaceae), que possuem flores brevistílicas e longistílicas, com hercogamia e dicogamia recíproca; as flores longistilas foram protogínicas e as brevistilas protândricas. Parkinsonia aculeata (Caesalpiniaceae) possui maior atratividade para abelhas de tamanho médio a grande, que perceberam a mudança na cor da pétala estandarte. Esta pétala exerceu papel importante na sinalização da fase pós-mudança floral, quando não há mais recursos. Assim, a planta reduz as taxas de geitonogamia e aumenta a taxa de polinização cruzada |