Cefaléia sentinela: sinal de alerta da hemorragia subaracnóidea por ruptura de aneurisma intracraniano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: ASANO, Amdore Guescel C.
Orientador(a): SILVA, Wilson Farias da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8554
Resumo: A cefaléia é uma queixa de alta prevalência no mundo. Dentre as várias causas de cefaléia, a hemorragia subaracnóidea por ruptura de aneurisma é uma das mais importantes pela sua elevada taxa de morbidade e mortalidade. Cerca de um terço dos pacientes com hemorragia subaracnóidea por ruptura de aneurisma apresenta um episódio de cefaléia, não usual, de início súbito e forte intensidade, precedendo horas, dias, semanas e meses a hemorragia subaracnóidea, que corresponde a um sangramento em pequena proporção do aneurisma, chamada também de cefaléia sentinela. Participaram do estudo 50 pacientes portadores de hemorragia subaracnóidea por ruptura de aneurisma internados em três hospitais da rede pública e um da rede privada, no período de abril a dezembro de 2005. Foram incluídos apenas os pacientes que estavam conscientes e capazes de relatarem suas queixas, sendo excluídos os portadores de aneurismas intracranianos não rotos. Dos 50 pacientes internados, 9 (18,4%) apresentaram cefaléia sentinela, com predominância do gênero feminino (77,7%) e idades variando entre 32 a 73 anos. O intervalo entre a cefaléia sentinela até a hemorragia subaracnóidea variou de 2 a 60 dias (média de 17,2 dias). Dos nove pacientes com cefaléia sentinela, 4 procuraram assistência médica e 5 se auto-medicaram. Concluímos que a cefaléia sentinela é um sinal de alerta da hemorragia subaracnóidea presente em baixa prevalência nos pacientes com ruptura de aneurisma intracraniano