Avaliação da vulnerabilidade em ambiente de praias arenosas da ilha de Fernando de Noronha utilizando-se aerolevantamento por VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SOUZA JÚNIOR, Roberto Lúcio Belo de
Orientador(a): GREGÓRIO, Maria das Neves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencias Geodesicas e Tecnologias da Geoinformacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55960
Resumo: As praias arenosas da Ilha principal do Arquipélago de Fernando de Noronha, que leva o seu homônimo, distrito do Estado de Pernambuco, situada no nordeste do Brasil, no Oceano Atlântico Sul Equatorial, apresentam uma alta frequência turística, se destacam pelas belezas naturais e encontra-se como um dos principais destinos turísticos do BrasilL. A presente pesquisa teve como objetivo identificar os agentes naturais e antrópicos que afetam o meio ambiente das praias arenosas setentrionais do arqupelágo, afim de avaliar a vulnerabilidade das praias: Conceição, Boldró, Bode, Quixambinha e a praia da Cacimba do Padre. Em razão das ações antrópicas e a dinâmica da natureza à erosão costeira. Para isso foram utilizados Geoindicadores, geomorfólogicos e sedimentológicos, do ambientes de praia no litoral noronhense, como as varáveis, declividade, largura de praia, elevação do terreno, vegetação e ocupação humana, em combinação espacial a partir de camadas raster e executadas através de metodologias de álgebra de mapas. Os dados de campo foram obtidos a partir de ortomosaicos processados de aerolevantamento com VANT (Veículo aéreo não tripulado), incluindo a fase de processamento fotogramétrico, pontos de controle medidos com pares de receptores GNSS (RTK) por SALIM (2019), mapeamento das áreas estudadas, com a coleta de sedimentos nos ambientes de praia, medições da linha de costa atual e registro fotográficos. O processamento da evolução da linha de costa foi realizado através do programa de análise espacial de variação de linha de costa DSAS-USGS. A partir desses dados foi possível produzir informações espaciais sobre a vulnerabilidade costeira, utilizando a metodologia dos pesquisadores Berger (1997) e Bush ET AL. (1999) Gornitz ET AL. (1994), Cobum (2002) e Mazzer (2007). Os resultados mostraram uma declividade suave e a presença de águas deixadas pela maré alta (maceiós). Essas praias apresentaram sedimentos finos, presentes no estirâncio, vegetação no ambiente praial quase inexistente e uma pós-praia reduzida ou ausente. A variação da linha costa entre os anos de 2019 e 2021 apresentaram taxas de recuo da linha de costa que compreendem as praias da Conceição (recuo -1,20 m/ano), Boldró (recuo -4,04 m/ano), Bode (recuo -8,41 m/ano) , Quixambinha (recuo -14,05 m/ano) e Cacimba do Padre (recuo 0,18 m/ano). A vulnerabilidade nas praias (estudadas foram avaliadas como alta, pois a ocupação humana através de instalação de edificações e remobilização de sedimetnos no ambiente pós-praia e associada a alta energia nesses ambientes potencializam a erosão nesses locais.