Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
DUNDA, Fabiola Faro Eloy |
Orientador(a): |
MEDEIROS, Marcelo de Almeida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencia Politica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24855
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Resumo: |
A AIDS (acquired immune deficiency syndrome), sigla em inglês para denominar a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é considerada uma pandemia mundial, e estima-se que o número de pessoas infectadas pelo vírus HIV no mundo, atualmente, é de trinta e seis milhões de indivíduos, a maior parte delas vivendo no Continente Africano. Embora o número de mortes relacionadas ao vírus venha diminuindo ao longo do tempo, o número de pessoas contaminadas permanece elevado. Considerando que o combate à doença engloba estratégias variadas, o acesso ao tratamento com medicamentos antirretrovirais capazes de diminuir a mortalidade das pessoas infectadas pelo vírus, e aumentar a sobrevivência das mesmas, tem importância destacada nesse cenário, uma vez que ainda não existe a cura definitiva para a doença. A presente pesquisa analisa a Cooperação Sul-Sul brasileira para o combate de HIV/AIDS entre 2002 e 2016 por meio das estratégias e modalidades que o Brasil estabelece com países do entorno, e também de outros Continentes. Buscou-se verificar, qual o papel que o Brasil estabelece em ações de cooperação na área por meio do modelo Sul-Sul, com países que não estão em níveis de desenvolvimento socioeconômico semelhantes ao seu. Estaria o país assumindo o papel de doador, reproduzindo a lógica doador-receptor, típico do padrão Norte-Sul, ou ao contrário, mesmo mediante tais assimetrias, o Brasil conseguiria se manter alinhado aos princípios da Cooperação Sul-Sul, desempenhando o papel de parceiro nas iniciativas na área?. A análise dos dados e das modalidades de cooperação brasileira na área demonstrou que o Brasil é um país intermediário, e que utiliza a cooperação para o combate ao HIV/AIDS como diplomacia de nicho para atuação no Sistema Internacional. Os modelos estatísticos para análise da cooperação humanitária e da cooperação técnica demonstraram que houve motivações políticas, econômicas, éticas, morais e altruístas como determinantes de ações nestas áreas. A difusão de informação e multiplicação de conhecimento obtidos por meio da cooperação educacional e de Ciência e Tecnologia, bem como o impacto que a doação para Organismos Internacionais pode ter (aumentando os recursos para o desenvolvimento de ações na área), permitem concluir que a Cooperação Sul-Sul brasileira para o combate ao HIV/AIDS manteve o Brasil dentro dos princípios da Cooperação Sul-Sul, não reproduzindo, nesse sentido, a lógica doador-receptor existente nas iniciativas de cooperação no modelo tradicional ou Norte-Sul. |