Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
LIMA, Roberto Santos Leite Falcão de |
Orientador(a): |
Zaverucha, Jorge |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10475
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Resumo: |
As opiniões a respeito de temas públicos são formadas a partir de complexos processos sociais que envolvem indivíduos, grupos e instituições de comunicação social. A formação da opinião pública envolve diversos fatores como a relação entre os membros de um grupo social, as experiências vivenciadas, as expectativas para com as instituições envolvidas no tema, e a influências da mídia e das elites políticas. Tais fatores podem resultar numa ruptura ideológica. (PAGE e SHAPIRO, 1992). No Brasil, o episódio do Referendo Sobre a Proibição do Comércio de Armas e Munição foi um exemplo sui generis na história do país. A poucos meses do pleito, segundo o IBOPE, cerca de 80% da população era a favor da proibição do comércio de armas e munições. No entanto, ao final da apuração, no dia 23 de outubro de 2005, a medida não foi aprovada pela população, tendo o lado favorável ao comércio de armas e munições vencido em todos os Estados da Federação. Partindo do princípio de que as alterações na opinião pública podem ser explicadas, buscou-se neste trabalho encontrar um nexo explicativo para o resultado do pleito, através de uma discussão teórica acerca da formação e da mudança na opinião pública; da análise de pesquisas de opinião; e verificando o posicionamento dos atores nessa arena de interesses, suas estratégias políticas e de comunicação, e os fatores que influenciaram na recepção dessas mensagens. Concluindo que a falta de confiança e a má avaliação das polícias pelos cidadãos, bem como o uso massivo da propaganda focada nestes pontos por parte da elite política, foram fundamentais para a ruptura ideológica no Referendo de 2005. |