Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
FERRAZ, Isabela Neves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1258
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Resumo: |
A ênfase ao elemento humano e à formação de grupos vem ganhando espaço nas pesquisas que visam a interpretar os fenômenos organizacionais. Estas pesquisas têm contribuído para o reconhecimento de novas formas de organizações, a exemplo das comunidades de prática, definidas como grupos em que se destacam a informalidade das relações, a participação, a atuação em rede e a autogestão. Nessas comunidades, as aplicações da tecnologia da informação exercem função determinante, reduzindo entraves na comunicação e estimulando formas colaborativas de se trabalhar. Uma classe especial de comunidades de prática distingue-se das demais pelo uso intensivo e extensivo dos recursos da tecnologia da informação: são as comunidades virtuais de prática. Cogitando a possibilidade dos grupos de pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco serem equiparados a comunidades virtuais de prática, o objetivo desta pesquisa consistiu em inventariar e enquadrar os grupos de pesquisa na condição de comunidades virtuais de prática e evidenciar-lhes os mecanismos de interação, organização e controle vigentes em seus repertórios de recursos compartilhados, bem como avaliar os seus efeitos nas atividades dos grupos. O estudo utilizou o método misto, abrangendo fases quantitativa e qualitativa. Foi empreendida uma pesquisa survey para traçar as características gerais de funcionamento dos grupos de pesquisa e identificar aqueles que se aproximavam do conceito de comunidades virtuais de prática. A partir da aplicação de critérios, foram escolhidas as comunidades virtuais de prática submetidas a estudo de caso. Espera-se que os resultados obtidos estimulem uma reflexão sobre a importância dos mecanismos de interação, organização e controle, na produção, nas trocas de conhecimentos e na consolidação da identidade de grupos de pesquisa científica com atuação virtual |