Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
VERÍSSIMO, Klayde Janny da Silva |
Orientador(a): |
FERREIRA, Silvio Romero de Melo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18059
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Resumo: |
A colapsibilidade dos solos é um fenômeno típico de solos porosos, quando saturados apresentam variação de volume, podendo provocar danos significativos nas obras de engenharia, comprometendo total ou parcialmente estas obras. A ocorrência de solos colapsíveis é observado em vários municípios do Estado de Pernambuco, e em particular no Município de Petrolina. A investigação geotécnica e o entendimento de como se processa o fenômeno é imprescindível para a elaboração de projetos e a diminuição de possíveis danos às construções assentadas sobre esse tipo de solo. O objetivo desse trabalho é avaliar a variação de volume e de resistência de ponta com e sem inundação em solo compactado. A variação de volume devido à inundação foi avaliada utilizando ensaios edométricos simples e duplo e a resistência de ponta por meio de penetrômetro estático, em solo de um Conjunto Habitacional do Programa Minha Casa, Minha Vida, localizado no Município de Petrolina-PE, nos graus de compactação de 80%, 85%, 90% e 95% e nas umidades natural (0,22%), 4,00% e 7,00%. O solo é essencialmente arenoso com mais de 90% de sua composição de areia, fração argilosa < 8% e praticamente sem presença de silte. O solo é mau graduado (CU < 5%), não liquido e não plástico, se enquadra no grupo SM (Areia Siltosa) na classificação do SUCS o valor máximo do potencial de colapso atingido nos ensaios edométricos simples foi de 13,41% na tensão de 640 kPa no solo com GC 80% e umidade de 4,00% e o valor mínimo foi de 0,24,00% na tensão de 10 kPa, GC 95% e umidade de 7,00%. Os valores dos potenciais de colapso (CP) diminuem com o acréscimo de umidade inicial e grau de compactação. A sua resistência de ponta cresce com o aumento do grau de compactação, umidade e profundidade, atingindo valor de 19,17 MPa para GC = 95% e umidade 7,00%. Há perda de resistência de ponta durante o processo de inundação que depende da umidade inicial e grau de compactação e há acréscimo, no solo saturado após o colapso. A variação de volume e a resistência de ponta devido à variação de inundação são influenciadas pelo grau de compactação e umidade inicial do solo. |