A estratégia saúde da família em Campina Grande/PB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Simplício Carneiro, Thaísa
Orientador(a): Pereira Viana Schmaller, Valdilene
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9787
Resumo: Esta dissertação discute o modelo de atenção à saúde iniciado nos anos 1990, após a Constituição de 1988 com a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), o Programa Saúde da Família (PSF), implantado pelo Ministério da Saúde em 1994, que integra o primeiro nível de atenção à saúde. Tem por objetivo geral desenvolver uma análise o objetivo geral deste estudo é analisar as contradições do modelo de atenção à saúde, a partir da implementação da Estratégia Saúde da Família. Os específicos são: 1) descrever a implantação da Estratégia Saúde da Família no município de Campina Grande; 2) identificar as contradições no processo de construção do modelo de atenção à saúde no município; 3) analisar as mudanças que ocorrem na saúde mediante a implantação da ESF em Campina Grande/PB. A pesquisa é ancorada na abordagem qualitativa, utilizou-se de base bibliográfica e documental. Para a análise dos dados, fez uso da técnica de Análise de Conteúdo. O desenvolvimento da pesquisa ora apresentada possibilitou a sistematização de análises acerca da estratégia no município campinense no atual contexto. Destarte, este estudo mostrou que, apesar da Saúde da Família ser assumida pelas gestões como estratégia prioritária para a reorientação dos serviços, sua ampliação não significou mudança da atenção à saúde no município, já que não houve o respaldo dos serviços nos demais níveis de complexidade. Tal fato é percebido como decorrente do ideário neoliberal que, ao mercantilizar também o setor da saúde, focaliza as ações (para a atenção básica) à população mais pobre em detrimento do fortalecimento da universalização do SUS, o que faz deste um sistema híbrido