Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
MALTA, Shirley Cristina Lacerda |
Orientador(a): |
DIAS, Maria da Graça Bompastor Borges |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8745
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi fornecer dados através da investigação psicológica do desenvolvimento cognitivo da criança portadora de necessidades especiais. O instrumento utilizado foi a Escala de Inteligência Stanford-Binet, 4ª edição (Thorndike, Hagen & Sattler, 1986). Avaliamos o desempenho intelectual entre 53 crianças portadoras de necessidades especiais, de dois a dez anos de idade, com ou sem o uso da equoterapia. A amostra foi dividida em dois grupos: Grupo 01, constituído por crianças que faziam uso de equoterapia e o Grupo 02 constituído por crianças que não faziam uso da equoterapia ou a tinham iniciado em um período igual ou inferior a três meses. Objetivando verificar a interferência do uso de equoterapia nos quocientes ponderados de cada subteste e teste total, foram reavaliados 50% das crianças de ambos os sexos, daquelas inicialmente estudadas. Neste segundo momento de avaliação das habilidades cognitivas, os Grupos 01 e 02 foram reconstituídos. As características sócio-demográficas dos dois grupos foram comparadas estatisticamente pelo Teste do Qui-Quadrado (χ2). Para a análise estatística dos fatores relacionados à deficiência, foram utilizados o Teste do Qui-Quadrado e o Teste t, que determinou a significância das diferenças entre os grupos, estabelecida em p < 0,05. Os resultados foram divididos em quatro partes: caracterização da Amostra; resultados do primeiro momento da avaliação das habilidades cognitivas; resultados do segundo momento da avaliação das habilidades cognitivas e resultados da avaliação das habilidades cognitivas de acordo com os fatores relacionados à deficiência; Constatamos que 90,57% das crianças (49,06% classificados na Média e 41,51% como Limítrofes quanto aos escores de QI), situaram-se dentro da variação normal da população e 9,43% apresentaram Retardo Mental Leve. Após um intervalo de tempo mínimo de 9 meses entre as duas avaliações, 29 destas crianças foram retestadas. Verificamos que não houve modificação no desempenho da habilidade cognitiva geral e nas diversas habilidades específicas com o uso da equoterapia. Observamos melhora significativa nas habilidades de linguagem, compreensão e vocabulário, na segunda avaliação. A idade de início do tratamento equoterápico foi associada ao desempenho intelectual das crianças. O desempenho do grupo de crianças que iniciaram com idades mais tardias o tratamento, foi melhor do que os que o iniciaram o tratamento em idades mais precoces. Conseguimos chegar a um perfil do desenvolvimento cognitivo das crianças portadoras de necessidades especiais |