Hipovitaminose A em pré-escolares de creches públicas da cidade do Recife: Indicadores bioquímico e dietético

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Fernanda dos Santos Fernandes, Taciana
Orientador(a): da Silva Diniz, Alcides
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9058
Resumo: Com o objetivo de traçar o perfil da hipovitaminose A em pré-escolares de creches públicas da cidade do Recife-PE, foi desenvolvido um estudo de corte transversal envolvendo 311 crianças menores de cinco anos, de ambos sexos, aleatoriamente selecionadas, e avaliadas pelos indicadores bioquímico (retinol sérico), dietético (inquérito de consumo alimentar) e antropométrico (peso/idade, altura/idade e peso/altura). A prevalência de níveis de retinol sérico baixos (< 20&#956;g/dl) foi de 7%, caracterizando a deficiência de vitamina A como problema de saúde pública do tipo leve, segundo critérios da Organização Mundial de saúde (OMS). Cerca de 78% das crianças apresentaram adequação do consumo de vitamina A, considerando-se as cifras recomendadas pela Dietary Reference Intakes (DRI), 2001. A distribuição dos níveis séricos de retinol e do consumo alimentar de vitamina A foi homogênea, segundo o sexo. No entanto, crianças na faixa etária de 12 a 48 meses, mostraram menor consumo de vitamina A em relação às demais faixas etárias (p < 0,05). A prevalência de baixo peso foi de 7,5%, de retardo do crescimento linear de 8,1% e de desnutrição aguda de 1,8%. A hipovitaminose A, avaliada pelos níveis séricos de retinol e baixo consumo de vitamina A, não mostrou correlação com a desnutrição energético-protéica (p > 0,05). Por outro lado, os níveis séricos de retinol não mostraram correlação (p > 0,05) com o consumo de vitamina A. O inquérito dietético, enquanto teste de discriminação diagnóstica da hipovitaminose A, apresentou baixo valor preditivo positivo, pouca sensibilidade, embora razoável especificidade. A identificação de grupos populacionais vulneráveis, bem como, a seleção de indicadores fidedignos do estado nutricional de vitamina A, são elementos essenciais para o diagnóstico e o planejamento de ações visando a prevenção e o controle desta carência nutricional específica