Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SANTANA, Temístocles Italo de |
Orientador(a): |
SILVA, Teresinha Gonçalves da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30667
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Resumo: |
O câncer, doença de característica genética, é marcada por um crescimento celular desordenado que ocorre após alterações pontuais no DNA em regiões responsáveis pelo crescimento e diferenciação da célula. No presente trabalho, foi avaliada a citotoxicidade, em células tumorais, de trinta novas moléculas pertencentes a três classes de compostos: tiossemicarbazonas, tiazolinonas e tiazóis. A seletividade dos compostos mais ativos foi avaliada em células mononucleares do sangue periférico (CMSP) e em hemácias, em seguida, foi investigado os possíveis mecanismos de ação in vitro e in vivo do composto mais promissor. In vitro foram avaliados o ciclo celular, fragmentação do DNA, medida do potencial transmembrânico mitocondrial e ensaio da apoptose. In vivo foram realizados o ensaio de toxidade não-clínica aguda e atividade antitumoral em animais portadores do carcinoma ascítico de Ehrlich. O mecanismo de ação in vivo foi avaliado pelos mesmos métodos in vitro e, também foram realizadas análises hematológicas, bioquímicas e histopatológicas. Doze moléculas apresentaram-se promissoras na citotoxicidade e todas foram mais seletivas para as linhagens tumorais do que para as células normais. O derivado MB 1.4 foi escolhido para os estudos in vitro em linhagem do tipo K562 e ele foi capaz de induzir despolarização mitocondrial, parada de ciclo celular na fase G1, fragmentação do DNA e apoptose nas concentrações de 17 e 34 μM. In vivo, o derivado MB 1.4 apresentou DL50 de aproximadamente 500 mg/kg. Sobre o tumor ascítico de Ehrlich ele não reduziu a quantidade de células tumorais, porém reduziu a viabilidade celular, induziu apoptose nas doses de 5 e 10 mg/kg e degradação celular na dose de 20 mg/kg, parada de ciclo celular nas fazes S (5 e 10 mg/kg) e G2/M (20 mg/kg), fragmentação do DNA e despolarização mitocondrial. Foram observadas alterações histológicas no rim e no fígado dos animais submetidos ao ensaio antitumoral, apesar disso, não foram observadas alterações bioquímicas e eritrocitárias. Entretanto, houve aumento dos leucócitos totais e redução das plaquetas na dose de 20 mg/kg. O derivado MB 1.4 é uma molécula inédita e um candidato a fármaco anticâncer promissor. Contudo, estudos mais aprofundados devem ser realizados para elucidar melhor seu mecanismo de ação e sua segurança farmacológica. |