Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
SÁ, Gleyciane Ferreira Cavalcante de |
Orientador(a): |
ARAÚJO FILHO, José Coelho de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento e Meio Ambiente
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29935
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Resumo: |
A questão da agrobiodiversidade é uma variável chave para a sustentabilidade agrícola moderna. E ela tem sido amplamente ignorada pelo modo de produção agrícola baseado na Revolução Verde através da ideologia dominante da produção que tem como padrão a monocultura, o uso intensivo de fertilizantes sintéticos e agroquímicos e do uso de biotecnologia. Esse modelo de produção tem sido imposto através da degradação ambiental, da eliminação da classe camponesa e dos seus saberes tradicionais, e de um controle ideológico sociocultural e econômico que está colocando em risco o futuro da humanidade. Estes riscos se validam nas constantes quebra de safra, no constante ataque das culturas por doenças e pragas e na impossibilidade desse sistema oferecer alimentos para uma população mundial crescente. A agroecologia neste cenário surge como uma alternativa para reverter esse quadro catastrófico e apoiar conhecimentos e práticas tradicionais para desenvolver tecnologias locais de desenvolvimento agrário, pois seus princípios tem por base a integração de várias dimensões relegadas pela ideologia ocidental. A partir de uma abordagem complexa e um enfoque holístico busca o desenvolvimento de sistemas produtivos que sejam ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e economicamente viáveis. Este trabalho, então, pretende analisar, através da pesquisa participativa, a experiência prática do sítio Agatha, Tracunhaém, o desenvolvimento e as possibilidades da restauração da agrobiodiversidade de um agroecossistema inicialmente degradado pela prática monocultora da cana de açúcar na Zona da Mata Norte Pernambucana. Os resultados deste trabalho mostram que se apoiar na Agroecologia e em seus princípios, significa um embate bastante penoso e constante, mas que traz retornos positivos do ponto de vista da sustentabilidade ambiental, bem como social e econômico. |