Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
LACERDA, Diego Andrev de Aguiar |
Orientador(a): |
ABREU E LIMA, Maria do Socorro de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Historia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31879
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Resumo: |
Os anos 1960 no Brasil constituem momento de luzente análise histórica. Ligado a agitações políticas e sociais das mais diversas é um período bastante versado pela academia. Em Pernambuco, observamos que a partir da segunda metade da década de 1950, até a promulgação do Ato Institucional número 5, em dezembro de 1968, um movimento político teve bastante relevância para compreendermos o processo histórico que envolveu uma fase de grande conscientização e participação política no estado: o movimento estudantil. Esse trabalho objetiva-se a buscar explicar, dimensionar e compreender a atuação dos comunistas no movimento estudantil pernambucano, dos anos da constituição e primeira grande vitória da Frente do Recife, a eleição de Pelópidas Silveira até a edição e promulgação do AI-nº 5, sob a égide do regime empresarial militar iniciado em 1964. As vitórias de políticos progressistas da Frente do Recife, num estado ligado a seculares tradições da monocultura do açúcar, fizeram das campanhas eleitorais da cidade um verdadeiro experimento social que demonstrava a debilidade e esgotamento do sistema político patriarcal e engessado da época. A escola pública recifense congregava um verdadeiro buquê das mais diversas cores, perfumes e matizes, concatenando em suas salas de aula jovens de diferentes bairros, famílias e condições econômicas e sociais. O olhar sobre aqueles estudantes não pode ser feito dissociado da participação dos comunistas, o que nos remete a questionar como era sua formação teórica, sua relevância para a política local e sua atuação num momento chave para compreendermos a suposta vocação vermelha do Recife, considerada como terceiro centro comunista do país, diante de uma classe política conservadora e reativa, temerosa em ver despedaçado seu status quo, num período de acirramento político que elevou exponencialmente as relações sociais, políticas e econômicas em Pernambuco. |