Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Pires dos Passos, Marcela |
Orientador(a): |
Ricardo Mendes de Oliveira, João |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8267
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Resumo: |
Estudos preliminares sugerem que há uma base biológica distinta para as nuances psicopatológicas dos transtornos do humor, tais como os sintomas somáticos, a lentificação psicomotora e as distorções cognitivas, inferidas através do Inventário Beck de Depressão (BDI). Nesse sentido, este estudo investigou a relação entre distorções cognitivas e a presença do polimorfismo genético 5-HTTLPR em pacientes com transtorno do humor (Depressão Maior, Distimia e Transtorno Bipolar). Este polimorfismo se caracteriza por uma variação de 44 pares de base de DNA na região reguladora do gene da proteína carreadora de serotonina e foi descrito há 15 anos atrás. Sua variante curta tem se mostrado como um importante fator de modulação de comportamentos patológicos em diversas síndromes neuropsiquiátricas e também em traços de personalidade, reação a fatores estressores e resposta a psicofármacos. A amostra estudada foi constituída por 20 pessoas, das quais 13 foram diagnosticadas com Distimia, dois com Depressão Maior e cinco com Transtorno Bipolar. Esses pacientes fazem parte de um grupo maior de indivíduos que foram genotipados para o 5-HTTLPR em um estudo precedente (OLIVEIRA et al., 2000) e que nesta análise atual foram convocados ao ambulatório de Saúde Mental do Hospital das Clínicas da UFPE, através de cartas e contatos realizados pela equipe dos PSFs (Programa de Saúde da Família) de cada Distrito Sanitário da região metropolitana do Recife. Os resultados da aplicação do BDI dos pacientes portadores da variante curta foram comparados com os dos pacientes que não apresentavam esta variante. Os resultados sugerem que os portadores da variante curta manifestam maior gravidade no quadro depressivo, bem como apresentaram maior propensão a demonstrar distorções cognitivas. Assim, o estudo aponta para uma correlação entre a variante curta do polimorfismo e a presença de distorções cognitivas |