O retrato do Recife de Clarice Lispector

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ALVES, Geórgia Priscila
Orientador(a): FERREIRA, Ermelinda Maria Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Letras
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29814
Resumo: Nestas reflexões apresentadas neste trabalho, abordamos a obra de Clarice Lispector e o seu retrato do Recife. A cidade que, como personagem, surge, insistentemente, especialmente nos textos os quais foram publicados pela autora na coluna do Caderno B, no Jornal do Brasil, entre os períodos de 1967 e 1973, e marca presença não apenas enquanto palavra, mas como o referente lugar da infância e da adolescência. Analisamos este retrato nos contos, nas crônicas, nos romances Perto do coração selvagem, como também em A cidade sitiada e A hora da estrela. Seguimos o conceito de Literatura Menor por Gilles Deleuze e Félix Guattari para exprimir a noção de “outra comunidade potencial [...] outra consciência, outra sensibilidade”. Visões desse olhar contemporâneo de Clarice Lispector jovem capturado em fotografia sob as lentes de Roland Barthes em A câmara clara: em um roteiro afetivo para chegar até o que Clarice pode ter escondido — “para nunca mais achar”.