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A formação de mulheres com a Linha da Vida: sentidos que emergem de experiências na Região Metropolitana do Recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: PAULINO, Fabiana Moura
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Direitos Humanos
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25972
Resumo: Esta dissertação busca refletir sobre a ação formativa com mulheres, tendo como referência a metodologia da Linha da Vida, utilizada para focalizar a história individual e social de mulheres de contextos diversos através dos chamados grupos de autoconsciência. Esta ação parte de uma abordagem feminista e vem sendo realizada por organizações que integram movimentos de mulheres desde a década de 1960, nos continentes americano e europeu, no intuito político formativo e de produção de conhecimento. Nosso objetivo é compreender como uma ação formativa, realizada com mulheres na Região Metropolitana do Recife, pode contribuir para refletir sobre ações políticas coletivas e apresentar elementos que venham a integrar os debates acerca dos direitos humanos nos dias de hoje. Trata-se de um estudo que se apoia numa pesquisa qualitativa que está ancorada na abordagem da fenomenologia hermenêutica como caminho para compreender as categorias centrais que ofereceram o lastro necessário para análise da experiência. As análises realizadas tiveram como suporte as entrevistas reflexivas realizadas com quatro educadoras que vivenciaram a experiência metodológica da Linha da Vida; as contribuições de Bauman (2003) – uma vez que esse teórico apresenta uma visão acerca das comunidades no contexto contemporâneo, apresentando a problemática da fluidez liquefeita das mesmas; de Hannah Arendt (2015), os conceitos de singularidade e pluralidade que marca a condição humana; e, de Françoise Collin (1996, 2006, 2008, 2010), a articulação das contribuições de Arendt às questões das mulheres, que tem a práxis da diferença dos sexos como tema central.