Efeitos da suplementação com L-Arginina na cicatrização cutânea e muscular de ratos submetidos à queimadura térmica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SILVA, Juliana Barbosa da
Orientador(a): MAIA, Luciana Maria Silva de Seixas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Morfotecnologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32749
Resumo: Avaliamos os efeitos da suplementação com L-arginina no processo de cicatrização cutânea e muscular de ratos adultos submetidos à queimadura térmica. Utilizamos 24 Ratos Wistar, dividindo-os em controle (C - água) e experimental (ARG - 0,5g/Kg), via administração orogástrica. Os animais foram submetidos à queimadura térmica provocada por chapa de alumínio de 2 x 2 cm aquecida a 100 ºC, pressionada em seu dorso por 1 minuto. Decorridos 7, 14 e 28 dias após a queimadura foram anestesiados e eutanasiados, os tecidos lesados foram retirados e processados seguindo a técnica histológica de rotina e corados por Hematoxilina-Eosina (H.E) e picrosirius-red. Foi avaliado: evolução ponderal, fechamento da ferida, morfometria do colágeno, quantificação de células inflamatórias, fibroblastos, vasos neoformados e células musculares. A estatística foi realizada pelo teste de Mann-Whitney, sendo significativo quando p<0,05. L-arginina não influenciou no ganho de peso dos animais (p=0,470; p=0,574; p=0,486) e nem na concentração de colágeno total (p=1; p=0,655; p=0,057 no 7°, 14° e 28° dias respectivamente). Também não induziu diferenças no fechamento da ferida, existindo apenas uma diminuição do perímetro no 28° dia de experimento (p<0,029). Quanto à histomorfometria, a arginina promoveu menor inflamação (p=0,013; p=0,001; p=0,001; p=0,002) e maior neovascularização cutânea e muscular (p<0,001). O aumento dos fibroblastos na pele (p=0,001) e de células musculares no glúteo máximo do grupo tratado refere regeneração cutânea e muscular, enquanto que no grupo C a quantidade de fibroblastos parece ter causado fibrose. Esses dados apontam que a suplementação de L-arginina apresentou melhorias na cicatrização cutânea e regeneração muscular de ratos queimados.