A música clássica em festivais de Olinda e Recife: uma discussão sobre construções valorativas e processos comunicacionais na Mimo e no Virtuosi

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Eduardo Pereira Bernardes Amaral, Carlos
Orientador(a): da Costa Trotta, Felipe
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3608
Resumo: Considerando o fato de o estado de Pernambuco abrigar dois destacados festivais que envolvem música clássica no país, a Mostra Internacional de Música em Olinda (Mimo) e o Festival Internacional de Música de Pernambuco (Virtuosi), motivamo-nos na presente dissertação a analisar a importância simbólica desses festivais na cadeia de produção musical pernambucana através de uma reflexão sobre os papéis idealizados pelos respectivos diretores executivos e artísticos, os valores ligados a esses papéis e o repertório executado nas edições do Virtuosi e da Mimo no ano de 2009. Para tanto, após o mapeamento dos focos de produção de música clássica em Recife e Olinda e da pertinente discussão sobre a função social da música, intepretamos os dados obtidos junto aos produtores de ambos os eventos sob perspectivas teóricas da Economia da Cultura, dos Estudos Culturais e de teorias da construção do gosto para, em seguida, avaliar o repertório dos festivais, devido à importância central deste nas estratégias de negociação de valores estéticos com o público, e a equivalente abordagem da imprensa, pelo papel reflexivo e documental sobre os festivais. Concluímos nessa discussão que tais eventos valem-se de estratégias conservadoras e bem definidas de construção de imagem, logrando êxito por suas propostas eficientes de programação e por se sediarem em cidades que possuem boa quantidade de instituições de ensino musical e, ao mesmo tempo, relativamente pouca oferta de eventos de música clássica se mensurada à população geral