Desenvolvimento farmacotécnico de cápsulas de colecalciferol de uso terapêutico: um estudo comparativo com formulações magistrais
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17102 |
Resumo: | A hipovitaminose D é um estado de carência nutricional da vitamina D que possui uma prevalência estimada em aproximadamente um bilhão de pessoas em todo o mundo. Há evidências que do ponto de vista de intervenção medicamentosa, o colecalciferol pode exercer efeito preventivo, paliativo e/ou terapêutico, em doenças crônicas não transmissíveis, em monoterapia e com dosagens muito acima das estabelecidas como nutricionais (até 100.000 UI/dose), e nesse contexto, caracterizando como nutracêutico. Pela disponibilidade no mercado nacional com tais especificações farmacêuticas apenas em farmácias de manipulação e pela necessidade de mais estudos clínicos com propósito de avaliar seu potencial nutracêutico, este estudo teve como objetivo o desenvolvimento farmacotécnico magistral de cápsulas gelatinosas duras com colecalciferol (100.000 UI / dose) e comparar sua qualidade frente a produtos manipulados em farmácias do município do Recife. Foram realizados testes de caracterização física e físico-química do insumo farmacêutico ativo (descrição macroscópica; caracterização térmica e determinação de pureza; obtenção de cinética de degradação não isoterma; caracterização por infravermelho; difração de raios X; microscopia eletrônica de varredura; análise granulométrica; ângulo de repouso e velocidade de escoamento), os quais se apresentaram conforme com especificações farmacopeicas. Em seguida, foi realizado um teste de solubilidade qualiquantitativa para dar fundamentação experimental aos testes de dissolução, no qual foi escolhido como meio de melhor eficiência (pH = 6,8 com lecitina de soja [0,75mM]). Por métodos termogravimétricos, foram realizados testes de compatibilidade fármaco – excipiente e os excipientes qualitativamente escolhidos foram butil-hidroxitolueno, lactose monoidratada e celulose microcristalina. Através do conceito de planejamento fatorial, foram obtidos nove lotes de bancada, os quais tiveram sua composição variada quantitativamente. Os testes de controle de qualidade demonstraram que todos foram aprovados nos testes de umidade, peso médio e desintegração, porém apenas três foram aprovados no teste de doseamento. O desenvolvimento do método de dissolução apresentou-se inviável por espectrofotometria na região do UV-vis, dada a não reprodutibilidade dos resultados obtidos. Apenas um dos lotes das farmácias apresentou doseamento dentro da faixa aceitável. Diante da impossibilidade do desenvolvimento de um método de dissolução, não foi possível a realização desta etapa de controle de qualidade e, portanto, mais estudos são necessários para sua conclusão. |