A onomatopeia como elemento gráfico no mangá brasileiro : “Eruvë: o conto da dama de vidro”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: ARAÚJO, Janaina Freitas Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Design
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40557
Resumo: A onomatopeia é uma das principais características de uma história em quadrinhos (HQ) e seu estudo, abrangendo mangás japoneses, já foi aprofundado por teóricos nos campos da Literatura, Linguística, Comic Studies e Comunicação. Desde 2015, após o crescimento de HQs independentes no Brasil, houve o surgimento de títulos denominados como “mangá brasileiro”. Eruvë, publicado em 2015, foi um destes títulos, produzido por Mariana Petrovana, por mim, quadrinista e pesquisadora, e a equipe do Studio Pau Brasil. Esta pesquisa busca, por meio de estudo de caso desta obra, investigar como o elemento da onomatopeia pode ser analisado enquanto elemento gráfico pictórico e esquemático e não apenas verbal. Partimos do princípio de que a onomatopeia no mangá oriundo do Japão e suas classificações (gitaigo, giseigo, gijogo e giongo) não consideram apenas a conformação fonética na representação do “som”, mas igualmente a forma como esta é desenhada. Logo, propusemos uma nova classificação para as onomatopeias (som da natureza, de objeto, de personagem e de emoção) em Eruvë e a submetemos à análise de um grupo de foco pré-selecionado. Nossos resultados apontam para a discussão sobre o processo de interpretação da onomatopeia e suas características gráficas (traço, cor, escala e movimento), e como estas influenciam na percepção do leitor sobre o sentido do “som”.