Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
BARBOSA, Glaudionor Gomes |
Orientador(a): |
LIMA, Marcos Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencia Politica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18742
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Resumo: |
A tese objetiva comparar as políticas do Estado Nacionale os resultados verificáveis em termos de desenvolvimento econômico e social do Brasil e da Coréia do Sul. O pressuposto teórico é de que o Estado tem alguma jurisdição sobre o movimento de capitais e mercadorias dentro de sua soberania territorial cujo significado mais importante é de que os entes estatais possuem poder suficiente, mas muito limitado pela competição interestatal e intercapitalista, para modificar a estrutura em camadas do sistema-mundo. Ou seja, a existência de três zonas, a saber, o Núcleo Orgânico, a Semiperiferia e a Periferia, onde prevalece uma estabilidade raramente mutável. Trabalha-se com as hipóteses de que a situação geopolítica e a integração com o capital do núcleo orgânico podem gerar níveis diferentes de desenvolvimento e que o papel do Estado é fundamental no estímulo ao desenvolvimento, na definição de estratégias de localização, de concentração, de associação virtuosa com o capital privado, com a produção rápida e ampla de capital do conhecimento. A industrialização brasileira ocorre sob o signo de um espirito ambivalente. Duas dualidades surgem e acompanham o desenvolvimento capitalista no Brasil: a necessidade concreta nos anos trinta de proteger e estimular o segmento agrícola (burguesia cafeeira), como forma de garantir a renda necessária para comprar as importações, tornou-se uma aliança que perdura na contemporaneidade, dado que é quase impossível separar os interesses burgueses urbanos e rurais. O poderoso agronegócio e a ausência de uma reforma agrária efetiva e abrangente confirmam esta tese. A segunda dualidade é aquela que sempre colocou de um lado agentes públicos e privados desenvolvimentistas daqueles partidários da chamada “finanças sadias” e de uma irredutível ortodoxia em teoria e em politica econômica. Esta oposição, em geral, disputa suas proposições e suas estratégias de ação não apenas na imprensa ou no parlamento, mas dentro do próprio aparelho de Estado. A Coréia do Sul, de forma diferente dos países latino americanos, incluindo o Brasil, foi fortemente beneficiada por grandes somas de ajuda externa, logo após a divisão do país em 1948, e continuou a receber recursos externos sob a forma de ajuda militar por muito tempo.Das diversas fontes pesquisadas surge uma forte evidência de que os fatores decisivos para o desenvolvimento econômico da Coréia do Sul cabem ao papel do Estado e ao mecanismo do planejamento econômico. Assim, a ultrapassagem da economia sul-coreana foi obtida através de uma estreita aliança formada por um estado forte, com foco no desenvolvimento pleno e por um setor empresarial forte e comprometido. |