Territórios produtivos de baixa densidade econômica : um modelo na busca de competitividade - o caso de Alagoas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: SANTOS, Soraya Santana dos
Orientador(a): SICSU, Abraham Benzaquen
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5910
Resumo: O presente estudo tem por tema o desenvolvimento de aglomerações locais baseadas em territórios com baixa densidade econômica. O enfoque direciona-se à dinâmica produtiva e inovativa de tais tipos de aglomerações e às novas formas para sua promoção, concentrando a abordagem teórica na vertente da economia da inovação, a qual analisa o processo de inovação localizada. Nos últimos 15 anos, as políticas propostas pelo governo brasileiro, em suas diferentes instâncias, refletiam, em grande medida, as tendências internacionais, desconsiderando as características institucionais e culturais individuais de cada região. Postura que resultou em dezenas de programas de indução do desenvolvimento, mas que em razão desta generalização e não-adequação à realidade local, deixou inúmeras localidades à margem da dinâmica de inovação e competitividade. O estudo de um caso empírico de território produtivo localizado, no Estado de Alagoas, Região Nordeste do Brasil, bem como a análise de experiências de instrumentos internacionais e brasileiros, com foco neste tipo de aglomeração localizada, foram realizados, buscando-se a compreensão da dinâmica e dos requerimentos necessários à promoção da inovação, competitividade e do desenvolvimento socioeconômico de tais arranjos. De fato, o foco em localidades com baixa densidade econômica mostrou-se adequado, visto que é um modelo voltado à promoção de entendimentos produtivos, ou seja, relações estrategicamente construídas entre os agentes para elevar o protagonismo local, os níveis de densidade empresarial, a especialização produtiva e o dinamismo econômico e social. A análise dos arranjos selecionados demonstrou que mesmo com cenários tão desfavoráveis é possível incentivar a organização associativa dos pequenos produtores e promover, ainda que lentamente, uma nova perspectiva da atividade produtiva, com novos níveis de cooperação e competitividade