Devir-mundo: a errância no cinema contemporâneo
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Comunicacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15024 |
Resumo: | Esta pesquisa investiga o modo como a errância é encenada no cinema contemporâneo a partir da observação e análise do corpo, tempo e espaço. Para tanto, lança-se um olhar conduzido pela experiência desencadeada na própria relação com as obras, bem como ancorado na investigação que se volta para o movimento em que aparece o fenômeno da errância. Nesta trajetória discussões vinculadas ao campo cinematográfico e uma articulação entre o pensamento fenomenológico de Merleau-Ponty e o pós-estruturalismo de Gilles Deleuze serviram de base para a ambiência sensível que substantiva o olhar e que impregna a investigação. Deste modo, a partir de uma atmosfera afetiva formou-se uma sistematicidade conduzida por um olhar fenomenológico que incorpora a própria fluidez do trânsito como forma. Na cartografia afetiva que foi desenhada e que é derivada do encontro com obras como Paisagem na neblina (1988), Transeunte (2010), Viajo porque preciso, volto porque te amo (2010), O Céu de Suely (2008), Eles voltam (2012) Gerry (2002), O Andarilho (2007) e Jornada para o Oeste (2014) há o desejo de se compreender as singularidades e as especificidades do fenômeno errático a partir de um mergulho ontológico. Sendo assim, a questão que mobilizou a relação com as obras sustenta-se na seguinte indagação: como a experiência da errância no cinema contemporâneo veicula esteticamente entre-lugares afetivos que especularmente constituem uma forma de existência e um perceber-se que apontam para a representação da relação do Eu com o mundo sensível? |