Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
MARINHO, Waydja Lânia Virgínia de Araújo |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, João Ricardo Mendes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45912
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Resumo: |
A CCFP é uma doença neurológica degenerativa, pouco comum, que pode ser hereditária ou esporádica. Manifesta-se igualmente em ambos os sexos e em qualquer idade e caracteriza-se pela presença de depósitos anormais de cálcio no cérebro. Apesar do importante progresso na descoberta da arquitetura genética da CCFP, mais da metade dos casos permanece geneticamente não resolvida. Foram identificadas variações em seis diferentes genes como causa da desordem, sendo quatro com padrão de herança autossômico dominante: SLC20A2, PDGFRβ, PDGFβ e XPR1; e mais recentemente o MYORG e o JAM2, com um padrão de herança autossômico recessivo. O objetivo desse trabalho foi avaliar através de um banco de dados: Vascular Single Cells (Betsholtzlab) e através do Atlas de vasculatura de Mus musculus, o padrão de expressão de genes ligados a calcificação vascular cerebral. Foi realizada uma busca pela expressão individual de cada gene no banco de dados, no link <http://betsholtzlab.org/VascularSingleCells/database.html>. A ordem de busca seguiu o padrão de herança autossômico dominante, seguida dos genes de padrão de herança autossômico recessiva. Foi realizada uma análise manual milimetrada dos valores aproximados. Cada “average counts” foi subdividido e uma projeção gráfica foi realizada, dessa forma pudemos quantificar numericamente as expressões gênicas nos tipos celulares. Dessa forma, os dados extraídos de forma milimétrica, por medida indireta, demonstram uma maior expressão do gene SLC20A2, XPR1 e MYORG nos astrócitos, PDGFRB nas células endoteliais subtipo 3, do PDGFB nos pericitos, do JAM2 nos capilares das células endoteliais. A expressão vascular específica de genes que são mutados em indivíduos com doenças neurológicas ilustram a importância crítica da vascularização saúde para a função cerebral. Enquanto especialização do endotélio vascular é conhecida por ser uma característica fundamental da BHE, a contribuição de células vasculares murinas (pericitos e células de músculo liso (SMCs)) e tipos de células associadas a vasos, como astrócitos, é menos claro. Entender os fundamentos moleculares dessas diferenças e caracterizá-los torna possível um alvo terapêutico no futuro. |