Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
ROCHA, Ismael Gomes da |
Orientador(a): |
SILVA NETO, Jacinto da Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Morfotecnologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31672
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Resumo: |
Os tumores na cérvice uterina configuram-se como um importante problema de saúde pública, sendo o quarto tipo de câncer mais frequente entre as mulheres, e o segundo em número de mortes, conforme as estimativas mundiais. O desenvolvimento do câncer de colo uterino está diretamente relacionado à infecção persistente pelo HPV (Papilomavirus Humano). Lesões intraepiteliais (pré-malignas), quando não tratadas, podem progredir a lesões invasivas (malignas). As alterações dessas lesões podem ser detectadas pelo exame citológico (Papanicolau) e confirmadas pelo exame histológico. O presente estudo realizou um levantamento genético dos tipos de HPVs (alto risco oncogênico) em mulheres com lesões intraepiteliais escamosas ou invasivas que realizaram exame citológico e colposcópico na clínica ginecológica do Hospital São Marcos (HSM), em Teresina, Piauí, utilizando PCR e nested PCR. Foram avaliadas 113 amostras cervicais parafinadas coletadas no período de 2015 a 2016. A idade média foi de 49 anos, variando entre 21 e 85 anos. 62,83% são oriundas do interior do Estado e 37,17% são da capital. O grau de instrução predominante entre elas foi o ensino fundamental (59,29%). 57,52% apresentaram apenas citologia inflamatória, seguido de lesão intraepitelial de alto-grau com 17,70% e carcinoma escamoso somado ao adenocarcinoma com 13,27%. Os exames histopatológicos demonstraram NIC I (neoplasia intraepitelial cervical) em 15,93%, e NIC II/III em 40,71%, enquanto que o carcinoma escamoso atingiu 35,40%. Na análise genotípica do HPV foram encontrados os seguintes tipos: HPV-33 (76,99%); HPV-16 (41,59%); HPV-18 (5,28%); o HPV-31 (3,54%), HPV-45 (1,77%) e o HPV-58 (0,88%). Concluímos que o HPV-33 é o tipo mais prevalente no Piauí e o HPV-16 o segundo, diferentemente de várias regiões do país. Esse estudo demonstra a necessidade de mais estudos de frequência de genótipos de HPV por região do Brasil, devido ao estabelecimento de políticas públicas preventivas, como a vacinação adotada nacionalmente desde 2014 através da vacina quadrivalente (4HPV) para os tipos HPV-6, 11, 16 e 18, não contemplando o HPV-33. |