Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
LINS, Juliana Beltrão |
Orientador(a): |
AGUIAR, Maria da Conceição Carrilho de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18376
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Resumo: |
A presente pesquisa buscou investigar e compreender os processos de construção da identidade profissional do coordenador pedagógico, visando, assim, discutir a constituição atual desse profissional em evidência na gestão escolar. O referencial teórico da pesquisa foi construído a partir de um diálogo entre o campo conceitual da Coordenação Pedagógica, com autores comoPlacco, Almeida e Souza (2011), Christov (2002), e os teóricos que tratam da identidade e da identidade profissional, como Dubar (1997,2006), Erikson (1972) e Hall (1997). Adotamos uma abordagem metodológica de natureza qualitativa, por possibilitar compreender os sentidos, significados e elementos que os circundam. A pesquisa foi dividida em duas etapas principais: um questionário de múltipla escolha para traçar um perfil geral dos nossos sujeitos e a entrevista semiestruturada, que ocorreu em mais de uma visita com cada participante. Além disso, construímos um diário de observação em nossas visitas às escolas. Foram pesquisados 10 (dez) coordenadores, sendo 5 (cinco) de escolas públicas e 5 (cinco) de escolas particulares – todas localizadas na cidade do Recife. Para a análise dos dados, utilizamos a Técnica da Análise de Conteúdo (BARDIN, 1997). Os resultados apontaram que a função do coordenador pedagógico está em formação e em busca da sua identidade profissional no âmbito escolar. Constatamos que a sua função na escola engloba múltiplas atribuições, como as atividades pedagógicas, atendimento de pais e alunos, a formação continuada e também as atividades administrativas; e que esses profissionais ainda não têm clareza das responsabilidades do coordenador pedagógico. Percebemos, contudo, uma diferença na construção da identidade dos dois grupos: na escola pública, as atribuições do coordenador nos pareceram muito mais burocráticas e administrativas e, por isso, a formação e os aspectos pedagógicos foram um pouco negligenciados; já na escola particular, apesar de esse profissional também assumir o trabalho administrativo, as formações continuadas são de responsabilidade dele e, apesar de ocorrerem, ele não consegue se dedicar a esse trabalho, uma vez que tem muitas funções. Concluímos que ainda há muitos aspectos advindos da supervisão e da inspeção que perduram no trabalho da coordenação atual. Analisando os elementos e processos constitutivos da identidade profissional do coordenador, vimos que eles se veem como “faz-tudo”, “bombril” e até como “aquele que não sabe o que faz”, mas tem que dar conta de tudo. Essa percepção revela que essa é ainda uma função com atribuições muito indefinidas. |