Regulação assistencial : um estudo de caso da fila de espera e absenteísmo na Unidade Pernambucana de Atendimento Especializado (UPAE) – Petrolina/PE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: PORTELLA, Priscila Rossany de Lira Guimarães
Orientador(a): BEZERRA, Adriana Falangola Benjamin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Saude Coletiva
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39170
Resumo: A efetivação de Redes de Atenção à Saúde depende, em parte, do funcionamento adequado da regulação assistencial. A dificuldade no acesso aos serviços, sobretudo da atenção secundária e terciária, é um problema desde a criação do Sistema Único de Saúde, e também, presente em outros países. Longas esperas e o não comparecimento do usuário ao atendimento especializado são fatores que merecem destaque na gestão da regulação assistencial. Nesse contexto, este estudo analisou fatores associados à fila de espera e absenteísmo de consultas especializadas. Trata-se de um estudo analítico, de abordagem quantitativa, de corte temporal transversal, realizado a partir de dados secundários da Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (UPAE), no município de Petrolina (PE), no período de 2014-2017. Os dados foram analisados com o uso do software R3 por meio dos pacotes base, factoMineR e factoextra e todos os testes foram realizados com nível de significância de 5%. Os principais resultados revelam que a probabilidade de absenteísmo para consultas especializadas é de 31,4%, e quanto maior o tempo de espera, a probabilidade do não comparecimento do usuário ao serviço aumenta. Considerando a especialidade fisioterapia, quando o tempo de espera ultrapassa 60 dias, a probabilidade do absenteísmo pode atingir 56,46% para o sexo masculino e 55,03% para o feminino. Logo, investir em estratégias que reduzam a espera em filas por longos períodos de tempo, repercutirá na diminuição do absenteísmo na atenção ambulatorial especializada, bem como trará, possivelmente, beneficio em relação ao custo de funcionamento do sistema de saúde, para o desempenho no cuidado, para a resolutividade e satisfação do usuário.