Tecnologia alternativa em drenagem urbana: telhado verde
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil e Ambiental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26040 |
Resumo: | A urbanização de forma desordenada das cidades brasileiras proporciona a redução das áreas verdes e o aumento das áreas impermeáveis, favorecendo o aumento na velocidade do escoamento superficial, fazendo com que a água seja deslocada do ambiente o mais rápido possível, gerando áreas de inundação a jusante. As novas alternativas propostas para resolver problemas de drenagem urbana buscam, de uma forma eficiente, trata-los o mais próximo possível da fonte. Uma alternativa, natural e sustentável é a implantação dos telhados verdes, que se caracteriza pela aplicação de vegetação sobre a cobertura de edificações com impermeabilização e drenagem adequadas. Este trabalho tem a finalidade de investigar a funcionalidade de um telhado verde instalado no IPA no município de Caruaru, com relação a sua capacidade de retenção da vazão da água pluvial escoada, e avaliar o tratamento do efluente do telhado verde pelo sistema de filtração descendente em areia. Utilizou-se vegetação típica de regiões semiáridas, Babosa (Aloe Vera) e Coroa-de-Frade (Melocactus Zehntneri), e comparou-se ao telhado convencional. Após o uso de simulador de chuva, analisou-se a capacidade de retenção do telhado através do balanço hídrico no sistema. Foram realizados ensaios de bancada para avaliar a eficiência de duas configurações de filtro de areia, com diferentes granulometrias, em relação ao melhoramento da qualidade do efluente dos telhados verdes e do efluente sintético, desenvolvido em laboratório. Os telhados verdes apresentaram boa capacidade de retenção, chegando a valores de 75% e 86%, para os telhados verdes Babosa e Coroa-de-Frade, respectivamente. Observou-se um retardo na ocorrência do pico de vazão de até 14 minutos no telhado verde Babosa em relação ao telhado Convencional (telha cerâmica) e um retardo de até 21 minutos no telhado verde Coroa-de-Frade em relação ao telhado Convencional (telha cerâmica). Sendo a vegetação Coroa-de-Frade uma boa possibilidade de uso para este fim em regiões semiáridas. O desempenho do filtro foi analisado, através dos parâmetros de qualidade da água para irrigação, condutividade elétrica, sólidos dissolvidos totais, cálcio, magnésio, sódio, carbonatos, bicarbonatos, cloretos, sulfatos, nitrogênio–nitrato, nitrogênio amoniacal, fósforo–fosfato, potássio, boro, acidez ou alcalinidade e razão de adsorção de sódio. Conforme as análises observou-se que o filtro de areia apresentou-se como uma alternativa para o tratamento do efluente gerado pelo telhado verde em estudo. |