Polinização de Turnera subulata Smith (Turneraceae) uma espécie ruderal com flores distílicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: MEDEIROS, Petrúcio Carlo Rodrigues de
Orientador(a): SCHLINDWEIN, Clemens Peter
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/688
Resumo: Turnera subulata é uma espécie distílica, subarbustiva, ruderal comum no Nordeste do Brasil. Apresenta flores melitófilas com pétalas amarelo-clara com base interna violáceo-escura. O estudo da polinização de T. subulata foi realizado no período de março de 1999 a dezembro de 2000, em João Pessoa (Paraíba) e Recife (Pernambuco) Nordeste do Brasil. Nos locais de estudo é uma espécie com floração contínua, e antese de 6:00 às 11:00 horas. Flores brevistilas e longistilas diferem em 8 caracteres. Além da diferença recíproca no comprimento de estiletes e estames, flores brevistilas apresentam mais óvulos, menos e maiores grãos de pólen com diferenças na ornamentação. O volume de néctar floral foi de 0,8-1,0μl por flor, a concentração de açúcares variou de 28 a 32%. As flores de T. subulata são autoincompatíveis, somente permitindo polinização intermorfa. As flores de T. subulata foram visitadas por abelhas, vespas, borboletas e besouros. Os polinizadores efetivos foram as abelhas altamente eusociais Apis mellifera, Trigona spinipes, Frieseomelitta doederleinii (Apidae) e Protomeliturga turnerae (Andrenidae, Panurginae) abelha oligolética em flores de Turneraceae. Esta espécie especializada não apresenta diferenças no padrão de horário das visitas florais e na seleção de pólen brevistila ou longistila na carga polínica em comparação com as abelhas poliléticas. O sucesso reprodutivo de T. subulata não diminuiu durante o período que P. turnerae estava ausente, mostrando dependência unilateral da abelha à planta