Grandes empreendimentos como ilhas urbanas : o caso Jardim das Perdizes - São Paulo

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: MELLO, Caroline Ferreira Leite de
• Orientador(a): MELLO, Sérgio Carvalho Benício de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Ilhas Urbanas; Tecido Urbano Fragmentado; Jardim das Perdizes; Parceria Público privada
• Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38152

O surgimento intensificado de espaços fragmentados na malha urbana das cidades contemporâneas chamou atenção e foram importantes para a formulação deste trabalho. Compreender as dinâmicas espaciais a partir da cidade moderna até as metrópoles contemporâneas é importante, pois revela tendências e possibilidades que as cidades atuais estão a enfrentar. São dinâmicas sociais e culturais que influenciam diretamente na produção do espaço urbano e habitacional, criando novos modelos de moradia e estilo de vida. Entre essas dinâmicas, foi percebido o conceito de Ilhas Urbanas como uma forma de fragmentação espacial e social dentro da malha urbana central da cidade de São Paulo. Reflexo da produção em série de grandes empreendimentos e condomínios-clube, esses aglomerados como ilhas, produzem uma forma diferente de pensar o espaço urbano. O objetivo dessa pesquisa é descrever a dinâmica socioespacial urbana de um grande empreendimento com interesse público-privado, na malha urbana de São Paulo. Entender se esse empreendimento atua como ilha urbana pode permitir o desenvolvimento de novos padrões de planejamento e gestão urbana. A análise deste trabalho apoia-se na utilização do estudo de caso do empreendimento Jardim das Perdizes, localizado na Zona Oeste de São Paulo. Percebeu-se que o empreendimento atua como uma Ilha Urbana em quase todas as suas características, exceto quanto ao tipo de isolamento, pois a parte privada atende ao parâmetro, mas a parte pública do empreendimento não atende, o que leva a um conflito de interesses, devido ao fato do Jardim das Perdizes ser uma Parceria Público Privada.