Dor-amor : leitura e escritura dos contos de fadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: D'arc de Mendonça Cavalcanti, Joana
Orientador(a): Joachim, Sébastien
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7631
Resumo: Dor-amor : leitura e escritura dos Contos de Fadas propõe um trabalho de hermenêutica baseado na análise psíco-crítica, assumindo como referência os pressupostos teóricos dos especialistas Jean Bellemin-Nöel e Juan-David Nasio, nos quais fundamentamos nossas hipóteses e interpretações para dizer que tais narrativas nos desafiam na base dos nossos desejos mais profundos, portanto lugar de busca onde o leitor vivencia sua subjetividade de forma mais plena possível. Por meio da análise crítica das narrativas Vasalisa: a sábia, O Pequeno Polegar, O Junípero e A Bela e a Fera apontamos para o fato de que os contos de fadas constituem-se num território de transubjetividade, fonte inesgotável da experiência simbólica e do encontro entre o eu e o outro que se podem ver no mais-além que caracteriza a dimensão da ficção e da obra de arte. Por meio desses contos e dos autores que nos apoiam na aliança entre literatura e psicanálise, além dos já citados, visitamos Bruno Bettelheim, Sheldon Cashdan, Melanie Klein, Maud Mannoni, Alfredo Garcia-Roza, entre outros para dizer que os contos encantam porque nos ensinam que a vida é busca, desafio e captura de um sentido sem o qual não conseguimos uma resolução satisfatória para nossos dramas e conflitos. Enfim, o mágico Era uma vez... da história de todos nós. Por isso, desde que o mundo é mundo as histórias existem e um conto de fadas é uma das mais elevadas expressões simbólicas de que o bem sempre vence o mal, que a palavra salva e faz esperançar. Apesar de todas as dores e etapas a serem vencidas, os contos de fadas nos ensinam que somos salvos pelo amor