Performatividade e cidade: rupturas normativas nos espaços limiares ao Mercado de São José

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: DIAS, Lígia Maria Mello
Orientador(a): LEITE, Julieta Maria de Vasconcelos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38977
Resumo: A partir do questionamento da ideia de uma cidade hegemônica e com estruturas totalizantes, esta dissertação toma os corpos como um modo de questionar essas estruturas normativas estabelecidas e, por isso, procura investigar como pensar a cidade para as diversas performatividades, ao levar em consideração os corpos além dos determinados normativos. Para tanto, apropria-se do conceito de performatividade da filósofa Judith Butler e utiliza os conceitos de micropolítica e macropolítica dos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari. A partir dos conceitos de micropolítica e macropolítica, chegou-se ao entendimento das suas composições em segmentaridades, as quais podem ser linear, circular e binária. Dessa maneira, o processo de análise do objeto de estudo, a área no entorno do Mercado de São José, foi estruturado na investigação de como se conformam algumas das suas segmentaridades, com o objetivo de caracterizar as relações de apropriação espacial pelos diversos corpos performativos. Ademais, vale destacar a questão da normatividade, que funcionou como um fio condutor para toda a pesquisa. Diante disso, chegou-se a uma interpretação das relações de apropriação do espaço urbano pelos corpos performativos, a qual resultou na enunciação de um conceito para caracterizar as áreas estudadas: os espaços performativos disruptivos. Dessa maneira, este trabalho busca contribuir para a prática do urbanismo, ao propor uma nova abordagem do urbano para a construção de uma cidade mais democrática.