Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Cavalcanti, Alexandro Ferraz |
Orientador(a): |
Távora Júnior, José Lamartine |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4404
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Resumo: |
Desde meados da década de 1990, já havia a necessidade da expansão oferta de energia elétrica em Pernambuco. Relatórios divulgados pela CHESF e CELPE já apontavam a possível exaustão do potencial hidroelétrico do Rio São Francisco. A criação de uma usina termoelétrica com capacidade instalada superior a 240 MW passou a ser vista como saída de curto prazo. No entanto, mesmo com a relativa definição da política de remuneração de projetos de geração elétrica, ainda persiste outras incertezas. Sobretudo, aquelas relacionadas à declaração quanto ao modo de operação de termoelétricas. Dessa forma, a análise risco-retorno passa a ter importância destacada. O modelo a ser empregado na referida análise é a Teoria das Opções Reais. Esta é uma teoria alternativa, fundamentada na Teoria das Opções Financeiras, que considera as diversas flexibilidades existentes em um projeto. Para o caso de projetos de geração termoelétrica, a grande característica operacional a ser estudada é a possibilidade de suspensão temporária da produção. Nesse caso, a remuneração mensal para o projeto assemelha-se a uma opção financeira de compra do tipo européia, cujo ativo subjacente será o preço da energia elétrica cotado no mercado de curto prazo. Para o emprego da referida teoria, será considerado como estudo de caso o projeto referente à implantação da UTE Termopernambuco S.A. Contando com aproximadamente 530 MW instalados, esta usina contribui bastante para a expansão da oferta de energia elétrica em Pernambuco, afastando assim, pelo menos a curto prazo, o risco de desabastecimento, mesmo levando-se em consideração o fato de que a energia gerada pela referida usina não necessariamente destina-se apenas a Pernambuco |