LGBTfobia e o regime de normalização das subjetividades
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Direitos Humanos |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30407 |
Resumo: | Procura-se, pela presente pesquisa, compreender a LGBTfobia enquanto reflexo do regime de normalização das subjetividades, apontando esse regime como dispositivo que disciplina, organiza e relega modos de vida. Para tanto, dedica-se um momento para conceituação e demarcação da violência LGBTfóbica e o porquê da escolha do termo LGBTfobia ao invés de homofobia. Ademais, utiliza-se as linhas norteadoras do pensamento de Foucault no que se refere à história da sexualidade, além de levar em consideração o tratamento que esse filósofo deu à confissão e à extração da verdade na sociedade ocidental. A pesquisa também alicerça-se no pensamento de Butler no que toca ao relato de si diante do quadro de referência, pensando esse quadro enquanto regime da heterossexualidade compulsória. Oportunamente, a dissertação destina outro espaço ao apontamento de ideologias e saberes que se edificaram a partir de discursos LGBTfóbicos, ficando demonstrada a relação existente entre os campos de saber e os poderes que se erigem com base na hostilidade contra o(a) outro(a). Ademais, a pesquisa se afina aos estudos queer na problematização do regime de normalização das subjetividades e sexualidades. Tem-se, por fim, a política pós identitária como uma porta aberta para o cenário problemático que as sexualidades dissidentes, os(as) abjetos(as) e as multidões queer vivem e experienciam, a fim de uma transformação social, cultural e política. |